Carl Reiner e Debbie Reynolds em 2013 |
O fato mais surpreendente é que eu estava assistindo "Cantando na Chuva" dois dias antes do falecimento de Debbie Reynolds.
Há dois ou três filmes que costumo assistir para relaxar e esse é um deles.
Ela teve aulas de danças durante seis semanas antes de fazer todas aquelas danças com dois dos melhores dançarinos do mundo (Gene Kelly e Donald O'Connor) Pouca gente sabe disso.
Debbie e eu trabalhamos juntos no filme "Sem Talento para Matar" (The Gazebo), junto com Glenn Ford. Eu me lembro que tivemos conversas muito agradáveis e foi muito simpática para me convidar a um especial de TV no ano seguinte. Fizemos uma cena onde eu interpretava Edward R. Murrow (famoso jornalista americano dos anos 50) entrevistando três grandes divas do cinema - Zsa Zsa Gabor, Brigitte Bardot e a atriz italiana Anna Magnani - e as personificações de Debbie delas foram perfeitas.
Eu fui conhecer a Carrie, quando eu trabalhei com ela no filme "Tem um Morto ao Meu
Lado", (Sibling Rivalry) de 1990, que eu dirigi.
As duas, Debbie e Carrie, eram pessoas totalmente diferentes. Debbie era extrovertida, cheia de vida; Carrie já era mais pensativa, como você pode observar pelo número de livros que ela escreveu.
Ela pensava profundamente sobre as coisas. Uma era uma atriz de comédias e musicais e a outra um pensadora séria com alguns traços de comediante em si.
Eu ainda não consigo acreditar. Quando ouvi que Debbie havia falecido, eu disse: "Esperem aí, tem algum engano. Eles estavam falando de Carrie." Foi muito inacreditável.
Fonte: THR
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