Parte final do ciclo mítico de Pier Paolo Pasolini, que incluía Édipo Rei (1967), Teorema (1968) e Pocilga (1969). Foto de Pasolini no set de filmagens com Maria Callas.
Como todos os
filmes de Pasolini, Medéia pode ser um filme difícil e ele gosta de cenas cruas.
Conta a estória de Jasão e sua busca pelo Velocino de Ouro, lã de ouro do carneiro
alado Crisómalo de Cólquida, região sul do Cáucaso.
Jasão foi,
então, para Argo, uma cidade da península do Peloponeso, para construir seu navio.
Lá, ele reúne uma tripulação de heróis para acompanhá-lo, que ficaram conhecidos
como os Argonautas.
Conhecendo a
sacerdotisa Medéia (veja mais sobre ela aqui: Medeia – Wikipédia, a enciclopédia
livre (wikipedia.org)), Jasão se apaixona por ela e a leva para seu lar.
Anos mais
tarde, depois que ela dá filhos a ele, ela começa uma terrível vingança, quando
Jasão a rejeita por um novo amor.
Foi o único
longa metragem feito pela cantora de ópera, a diva Maria Callas. Na época, ela
estava desanimada, depois que seu amante de longa data, o magnata Aristóteles
Onassis, a tinha deixado por Jacqueline Onassis (Kennedy), quando se casou com
ela em 1968.
A última
apresentação de Maria Callas em uma ópera completa foi como Tosca, em 5 de
Julho de 1965, em Londres. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio
emocional da cantora, que ao conhecer o magnata grego Aristóteles Onassis,
dedicou-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de
verdade. A agressividade e o relacionamento abusivo do magnata com a soprano
eram notáveis, como relatado por amigos. Uma famosa frase dita por Onassis a
Callas foi: "Você tem apenas um apito na garganta, e ele não funciona
mais."
Elenco:
Giuseppe Gentile como Jasão, Maria Callas como Medéia, Massimo Girotti como Rei
Creso e Laurent Terzieff como Centauro.
Segue link com
o filme:
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