Quase ao fim da Primeira Guerra Mundial, mostra um militar(Ronald Colman, no personagem de Charles Rainier/Smithy) que está hospitalizado em um sanatório, trazido das trincheiras e está com amnésia.
Não consegue lembrar seu nome. Aparece um casal no sanatório, que pode ser sua esperança de conhecer seus pais, mas estes não o reconhecem como seu filho.
Uma noite, ele sai da área interna do hospital para passear e, coincidentemente, é dia do armistício, do fim da guerra e, na comemoração, alguém deixa o portão aberto e Charles sai e vai conhecer a cidade.
Lá ele acaba conhecendo Paula (Greer Garson), atriz de teatro e que vai ajudá-lo. Os dois acabando depois se casando, vão morar em uma casa do interior, têm um filho e vivem felizes.
Posteriormente, Charles recebe um convite para trabalhar em um jornal na cidade grande. Na cidade, na tentativa de encontrar o endereço do jornal, acaba sendo atropelado, acidente que o faz recobrar a sua verdadeira identidade.
A vida de Charles muda da água para o vinho e se torna herdeiro nos negócios do pai, que já era falecido quando Charles se encontrava desaparecido na guerra. O restante do enredo fica por conta do próprio filme, cujo link se encontra ao final desse post.
Eu comecei a virar fã de Ronald Colman há apenas alguns poucos anos. Greer Garson também é conhecida pelos papeis nos filmes: “Goodbye,Mr. Chips” (1939) e “Mrs. Miniver” (1942).
Quando as filmagens estavam se encerrando, o geralmente reticente Ronald Colman disse que era um filme que ele detestava ter que terminar.
A pessoa da equipe com quem Greer Garson passou mais tempo no set de filmagens foi o cameraman Joseph Ruttenberg, que era seu fotógrafo favorito. Ela gostava da maneira dele colocar uma meia de mulher sobre a lente da câmera, com a finalidade de suavizar e glamorizar o rosto dela. Além disso, ele logo percebeu que ela ficava melhor quando fotografada pela direita e se certificou de que o ambiente fosse disposto para que favorecesse esse lado dela.
Ronald Colman teve sua experiência com o choque das bombas, quando ele combateu pelo exército britânico na Batalha de Ypres na Primeira Guerra, durante a qual ele sofreu com os gases tóxicos lançados pelos inimigos.
Três anos depois que o filme estreou, Susan Peters (que faz a jovem pretendente para se casar com Charles Rainier) ficou paralisada da cintura para baixo, depois de um acidente de caça. Ela acabou falecendo em 1951 com apenas 31 anos de idade.
Na cena do piquenique, em que Charles (ainda como Smithy)está deitado na grama sob uma árvore, Paula queria chegar até ele andando de bicicleta por uma questão de veracidade de cena e a equipe de produção entregou a ela uma bicicleta antiga, da época de 1918. Quando a produção terminou, o diretor Mervyn LeRoy deu a ela uma bicicleta nova, que ela alegremente saiu andando com ela nas ruas de Beverly Hills, para curiosidade dos turistas.
O filme é baseado em livro de James Hilton. Originalmente, no livro a estória não é contada cronologicamente e sim narrada como um mistério, com fragmentos e flashbacks, que não acontece no filme. No livro, Charles Rainier/Smithy tinha 20 anos, ao contrário do filme em que Ronald Colman tinha 51 anos na época.
O ator Gene Wilder revelou uma vez que este era seu filme favorito e ele também considerava ser o filme mais romântico que ele já tinha visto.
Por vários anos, o diretor Sydney Pollack planejou fazer um ‘remake’ do filme, mas acabou se conformando que não daria para refazer esse filme.
Link para o filme:
Boa noite: excelente! Apenas lembrando que Greer Garson tambem foi Calpúrnia... em "Julius Caesar" de Mankiewicz (1953).
ReplyDeleteBem lembrado.
DeleteO filme é lindo, assisti há muito tempo e nunca me esqueci...pena que a gente não ache mais pra assistir hoje em dia 😓
ReplyDeleteEu não era fã de Ronald Colman, mas acabei virando.
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